14 de abril de 2012

Casais que não conversam


A possessão de um homem por seu lado feminino, ou de uma mulher por seu lado masculino, é causa da separação de muitos casais.
Essa possessão, como explicamos nas últimas postagens, aparece mais claramente em discussões que viram bate-boca. Nestes bate-bocas, em que a mulher torna-se cada vez mais convicta de que está com a razão, enquanto o homem assume cada vez mais o papel de incompreendido, de vítima, ambos saem machucados.
As feridas causadas pelas “verdades” ditas durante esses bate-bocas permanecem mesmo depois que o casal fez as pazes e, pouco a pouco, ambos vão se convencendo de que o diálogo não vale a pena. Não percebem, no entanto, que não houve diálogo – houve bate-boca, o que é muito diferente. Este equívoco tem conseqüências desastrosas para o casal, pois, para proteger-se do risco de ser profundamente magoados, eles deixam de conversar sobre coisas que são importantes para eles e para a relação.
Uma solução possível para casais apanhados nesta armadilha é aprender a controlar seu lado feminino e seu lado masculino. É difícil, mas vale a pena.

7 de abril de 2012

Mulher Moderna


Atalanta recusava-se a casar com um homem que não fosse capaz de derrotá-la na corrida. Como toda mulher competitiva, recusava-se a ficar com um homem que não fosse capaz de conquistar o seu respeito. Pretendentes não faltavam, pois Atalanta era uma mulher atraente. Quando o rei anunciou que a princesa casaria com quem a vencesse na corrida, a maior parte deles foi treinar e buscou a proteção nos templos de Ares, de Zeus, de Apolo, dos deuses que protegiam guerreiros e atletas. Um Príncipe, porém, foi  buscar ajuda a deusa do amor, Afrodite. Afrodite deu-lhe três maçãs douradas e disse-lhe para jogá-las uma por vez durante a corrida. O truque funcionou, Atalanta parou para pegar cada uma das maçãs e o Príncipe venceu a corrida e eles se casaram.
Como Atalanta, que confunde competição com amor, a tendência da mulher moderna é chegar em casa, depois de um dia exaustivo de trabalho, e continuar a tratar a pessoa amada como se fosse um concorrente profissional, o qual ela precisa vence-lo. Muitos homens entram no jogo e a relação termina em bate-boca. Mas, há homens que conseguem diferenciar jogo de poder e amor e estimulam a mulher a dar uma “paradinha”, mostram a ela o quanto o amor não pode ser uma competição eterna.